Grande parte dos alimentos ingeridos é transformada em glicose, que é transportada no sangue até as células, onde será usada como fonte de energia. Para facilitar a entrada da glicose nas células, nosso pâncreas produz uma substancia (hormônio) chamado insulina. Nas pessoas com diabetes, o pâncreas para, ou reduz a fabricação de insulina, ou o organismo não consegue utiliza-la adequadamente, ficando as células, assim, sem receber a glicose, que se acumula na corrente sanguínea.
2 – Quais os tipos?Tipo 1 – O pâncreas não produz insulina nenhuma ou produz pouquíssima insulina. É necessário o uso diário de insulina. Ocorre frequentemente em crianças e jovens.
Tipo 2 – O pâncreas produz insulina, mas ela não consegue agir nas células. É a resistência a insulina. Nos primeiros anos, é tratado com dieta, exercícios e medicações orais. Corresponde a 90% dos casos de diabetes. Geralmente, são pessoas acima de 40 anos e obesas.
A maioria das pessoas podem passar anos sem sintomas. São sinais de alarme: sede excessiva e boca seca, grande aumento do volume urinário, muito cansaço, dores no corpo, tonturas, fraqueza, perda de peso, visão borrada, pouca resistência a infecções e fome acentuada.
4 – Como diagnosticar?A dosagem de glicose no sangue, chamada de glicemia, é o exame mais comum. O resultado considerado normal é quando a taxa de glicose em jejum apresenta-se entre 70 e 99 mg/dl. Entre 100 e 125, é provável que você seja um pré-diabético. Glicemias acima de 126 mg/dl, em pelo menos duas oportunidades diferentes, faz o diagnóstico de diabetes.
5 – Como tratar?
O objetivo do tratamento é controlar as taxas de glicose no organismo para evitar as complicações e ter uma vida saudável.
Faz parte do tratamento:
-Dieta alimentar;
-Medicamentos orais;
-Atividade física;
-Insulina.
Mantendo glicemia de jejum menor que 126 mg/dl, glicemia pós prandial (duas horas após as principais refeições).
7 – Quais são as complicações?
As pessoas que tem diabetes devem manter bem controlados os seguintes “hipertensão?:
-Hiperglicemia – Altos níveis de açúcar no sangue;
-Hipertensão – Pressão sanguínea alta;
-Hiperlipidemia – Altos níveis de gordura no sangue.
Estes fatores podem causar problemas nos pés (amputação), olhos (cegueira), rins (dialise), nervos (neuropatias), coração (infarto), dentes e gengivas, além de acidentes cérebro-vasculares (derrame).
Sim, em termos. Pode levar a vida como qualquer outra pessoa, desde que siga corretamente todas as instruções do tratamento e faça as medições das glicemias e demais exames regularmente, sempre com o acompanhamento médico e da equipe de saúde.
9 – Existe algum tipo de prevenção do diabetes?
No caso do diabetes tipo 2, que soma cerca de 90%dos casos, a prevenção é imprescindível, pois é possível identificar fatores de risco (como a hereditariedade, o sedentarismo e a obesidade) e, a partir daí, adotar comportamentos que diminuam as chances de que a doença se desenvolva ou se agrave. Se na sua família existe algum parente próximo ou distante com a história de diabetes, as recomendações para prevenção são as seguintes:
-Manter o peso controlado;
-Praticar regularmente atividades físicas;
-Não fumar;
-Não beber bebidas alcoólicas de forma exagerada;
-Controlar a pressão arterial;
-Evitar medicamentos que possam agredir o pâncreas.
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